ENFOQUES
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POSITIVISMO
Até hoje
Augusto Comte – 1798-1857
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FENOMENOLÓGICO
Finais
dos anos de 1970
Edmund
Husserl – 1859-1938
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MARXISTA/DIALÉTICO
MATERIALISMO
HISTÓRICO
Karl
Marx – 1818-1883
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· Mecânico;
· Alheio;
· Opaco;
· Estéril;
· Quantificativo;
· Estatístico;
· Tecnicista;
· Verificável, desde que operacionalizado;
· Cria-se estratégias: questionários, amostragens...;
· Busca da explicação dos fenômenos;
· Submissão da imaginação à observação;
· Ver para prever;
· Estuda os fatos;
· Defende a neutralidade das ciências;
· Considera a realidade por partes isoladas;
· Estudo dos fatos isolados, individual e separado dos
contextos (dissertações individuais);
· Sem reflexão aprofundada das causas;
Usa o dado estatístico
apenas como uma informação.
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·
Ausência de interpretações da realidade;
·
Modo de ver os dados;
·
O fenomenologista tem a intenção de conhecer o objeto, os
dados;
·
Não aborda os conflitos das classes e as mudanças
estruturais – apenas conhece, questiona, pergunta – fica no subjetivo;
·
Por isto, estudo das essências;
·
Pensa o mundo através da sala;
·
Não discute a historicidade dos fenômenos;
·
A visão a-histórica a torna conservadora – o mesmo que
positivismo;
·
Fica no mundo das ideias...
“O
fenomenólogo estuda a realidade com o desejo de descrevê-la, de apresentá-la
tal como ela é, em sua experiência pura, sem o propósito de introduzir
transformações substanciais nela” (p. 47).
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· Olha para a
história dialeticamente;
· Análise da
realidade;
· Valoriza a
consciência;
· Consciência
enquanto produto da matéria;
· A realidade
existe independente da consciência;
· Interpretação
dialética do mundo;
· Estuda a vida
em sociedade;
· Ressalta a
força das idéias;
· Destaca a ação
dos partidos políticos;
· Destaca os
grupos humanos;
· Olha o homem na
maneira de pensar, sofrer e intervir na sociedade;
· Esclarece
conceitos:
- ser social;
- consciência
social;
- meios de
produção;
- forças
produtivas ;
- relações de
produção;
- modos de
produção.
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Educação & Violência
Espaço de discussão da violência social, política, econômica, religiosa e cultural nas diferentes sociedades.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Enfoques de Triviños
Violência e bullying nas escolas
SANTOMAURO, Beatriz. Cyberbullying: a violência virtual. Revista Nova Escola. http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/cyberbullying-violencia-virtual-bullying-agressao-humilhacao-567858.shtml
CAVALCANTE, Meire. Como lidar com brincadeiras que machucam a alma. Revista Nova Escola. http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/como-lidar-brincadeiras-431324.shtml
MARTINS, Ana Rita. Bullying contra alunos com deficiência. Revista Nova Escola. http://revistaescola.abril.com.br/inclusao/educacao-especial/chega-omissao-bullying-deficiencia-preconceito-prevencao-necessidades-educacionais-especiais-518770.shtml
- http://www.youtube.com/watch?v=Jzm4IYqdhvQ
- http://www.youtube.com/watch?v=i6t0XO4lhsQ
- http://www.youtube.com/watch?v=ZFn1jUo6HR8
- http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=62815&channel=49
– o caminho dos tolos
- http://www.youtube.com/watch?v=W01H55c90Uo
– O martelo e a pedra
- http://www.youtube.com/watch?v=T_xZtKVkDfU
– Bang bang você morreu
- http://www.youtube.com/watch?v=P9Cxt9MIOOs
- Bullying - Provocações sem limites – trailer
- http://www.youtube.com/watch?v=nQOMg9FNRG4
– Bullying - Provocações sem limites – parte 1
- http://www.youtube.com/watch?v=O2UnJM3owKI
– Bullying - Provocações sem limites – parte 2
- http://www.youtube.com/watch?v=yB3ShdheZd4 – Bullying - Provocações sem limites – parte 3
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Violência escolar: desafios pedagógicos no mundo globalizado
- Institucional (Estado, instituições de ensino),
- Social (perca de valores),
- Física (agressões),
- Psicológica/moral (intimidações, ameaças...).
- Agressão física e psicológica,
- Intimidação por palavras ou por comportamento,
- abuso de autoridade,
- prepotência...
- Pode ser resultado da ausência de metodologia de ensino;
- Levando ao desinteresse pelo assunto;
- Proveniente, talvez, de aulas preparadas rapidamente;
- Resultado, talvez, da falta de tempo do educador que acaba reproduzindo conteúdos impostos verticalmente pelo Estado, por meio de livros didáticos pré-elaborados e paradidáticos;
- Reação ao tipo de relação professor-aluno;
- Pode ser conseqüência do não saber ouvir um ao outro (alunos e professores).
- Aproximar-se dos “diferentes” para conhecê-lo por dentro;
- Criar espaços de diálogos na escola;
- Trabalhar a alteridade: liberdade, responsabilidade dos direitos e deveres...;
- Envolver a comunidade na escola com atividades sociais, sob orientação de profissionais custeados pelo Estado, não nos moldes do programa “amigo da escola”, onde se desenvolva: esporte, capoeira, dança, culinária, cursos de salgados, pintura..., visitas a pontos históricos e outros;
- Discutir e definir o papel do educador na escola como transformador e não assistencialista ou bombeiro;
- Escola: diagnosticar as formas de violência que atinge sua comunidade e propor ações políticas e pedagógicas, envolvendo a comunidade.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
MEMÓRIA HISTÓRICA E TEATRO DE BONECOS
- * Dissolver o trigo em um pouco de água fria transformando-o em mingau;
- Despejar o mingau nos 5 litros de água em fervura, acrescentando-se 7 colheres de sopa de vinagre, mexendo para não encaroçar, até que se torne caldo transparente = cola para bonecos;
- À parte, outra equipe dissolve os rolos de papel higiênico em uma bacia de água até virar papa;
- Depois de dissolvido, espremer o papel em um pano retirando toda a água;
- Despejar a cola para bonecos, aos poucos, sobre o papel dissolvido e cuidadosamente amassar com as mãos para obtenção de uma massa de moldagem de bonecos;
- Cada participante do curso apodera-se de um pedaço de cabo de vassoura (aproximadamente de 40 cm) encaixado em uma lajota com o orifício calcado com papel jornal amassado. Na ponta do cabo, colocar um bolo de jornal, cobrindo-o com outro papel jornal aberto, travando-o com barbante ou fita adesiva, moldando-o no formato de cabeça;
- Cobrir – com a massa de moldagem de bonecos – o papel jornal envolto no cabo de vassoura no personagem do desenho anteriormente pensado;
- Ao terminar a moldagem do boneco, com todos os detalhes de caracterização dos personagens: pescoço (com borda para fixação da roupa), orelhas, boca, nariz, queixo..., levar ao sol para secagem;
- Ao mesmo tempo em que os bonecos secam, os participantes do curso confeccionam as roupas a serem utilizadas, preparando as peças teatrais (texto, falas, mímicas, brincadeiras, músicas...) e o cenário das apresentações, como faixas, tablóide, rio, acessórios de pescaria, veículos, bandeiras, bonés... Para o cenário utilizou-se: caixas de papelão, tecidos e todo tipo de reciclável;
- Após a secagem os bonecos foram pintados com base branca e retornam para secagem. Em seguida receberam tintura da cor de pele do personagem protagonista e definição de olhos e bocas. Acrescentou-se cabelo, barba, bigode, vestuário...· Com o boneco construído, as equipes realizaram exercícios/treinamentos de voz, comportamentos gestuais...
- A apresentação da peça elaborada não ultrapassou 10 minutos em cada equipe, podendo cada encenação ser dividida por partes (cenas).· Caracterizados os gestos e a voz dos personagens é hora de colocá-los para contracenar. Na apresentação da primeira etapa (que ocorreu no terceiro dia do curso para a Turma 1 - I Etapa), participaram sete equipes com duração de aproximadamente uma hora.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
ORGANIZAÇÃO E MOVIMENTO: FREDH E DIREITOS HUMANOS
- Apresentação realizada no dia 22/09/2007, na “V Jornada de Estudos de Políticas Públicas”, organizada pela Área de Políticas Públicas e Gestão Educacional – DTP; Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas e Gestão Educacional; Projeto de Ensino: Políticas e Gestão no Brasil: Educação no e do campo; Coletivo de Educadores da Escola Milton Santos-MST.
- Jornada realizada na Escola Milton Santos-MST, com a participação de aproximadamente 200 pessoas (acadêmicos, professores e lideranças sociais).
- A apresentação encontra-se em slaids, podendo ser disponibilizada, desde que solicitada ao autor: canutobrandao@hotmail.com
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NO PNEDH
Os dados foram extraídos de livros, revistas, documentos oficiais, jornais escritos e televisão
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PASSA PELO CONHECIMENTO:
- instrumentos nacionais, internacionais;
- convenções, acordos e pactos;
- cartas de intenções e programas;
- planos nacionais e estaduais;
- legislações, decretos e recomendações;
- estatutos, constituições e Leis Orgânicas...
ONDE OCORREM AS VIOLAÇÕES?
- No campo dos direitos civis e políticos;
- Na esfera dos direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais: saúde, educação, moradia, lazer, meio ambiente saudável, saneamento básico, segurança pública, trabalho e diversidades cultural e religiosa, entre outras;
- Na degradação da biosfera;
- Na generalização dos conflitos;
- No crescimento da intolerância étnico-racial, religiosa, cultural, geracional, territorial, físico-individual, de gênero, de orientação sexual, de nacionalidade, de opção política, dentre outras.
DESCOMPASSOS E DESIGUALDADES - Há claro descompasso entre o que o governo diz fazer ou ter feito e a realidade concreta da efetivação dos direitos:
- Concentração da riqueza;
- Desigualdade e exclusão econômica e social, étnico-racial, cultural e ambiental - violações rotineiras;
- Muitas políticas públicas deixam em segundo plano os direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.
DADOS NUMÉRICOS - Dos 50 milhões de jovens no Brasil, em 2007:
- Apenas 11% até 29 anos freqüentam uma universidade;
- 27% não estudam nem trabalham e 3% são analfabetos;
- 18 milhões e meio até 24 anos estão fora da escola;
- Quase metade dos desempregados no Brasil é jovem (45,45%);
- 4,5 milhões de jovens considerados em estado de risco;
- Mais da metade dos jovens brasileiros não pratica atividades físicas;
- ÍNDICES DE CRIMINALIDADE: Em média são 30% menores nos locais onde existem programas de apoio ao esporte;
- 6 milhões de jovens prestam serviços voluntários.
POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL - O Brasil tem mais de 60 milhões de crianças e adolescentes. São quase 40% da população total:
- +/- 23 milhões de crianças entre 0 a 6 anos;
- +/- 27 milhões de crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos;
- Mais de 10 milhões de adolescentes entre 15 e 17 anos.
Dos quase 40% da população total de crianças e adolescentes:
- A maioria está nas regiões Norte e Nordeste;
- Em menor quantidade nas regiões Sul e Sudeste.
ONDE VIVEM
- A grande maioria das crianças e adolescentes (quase 80%) vive em áreas urbanas.
SITUAÇÃO EDUCACIONAL DAS FAMÍLIAS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES:
- Mais de 45% (quase 30 milhões) têm mães com pouca ou nenhuma escolaridade, ou completado apenas os quatro primeiros anos do ensino fundamental.
DEFICIÊNCIA VISUAL:
- De acordo com o UNICEF, quase 3 milhões ou quase 5% das crianças e dos adolescentes de 0 a 17 anos apresentam incapacidade ou grande dificuldade permanente em enxergar.
CARACTERÍSTICAS DOS DOMICÍLIOS:
- Mais de 17% das crianças e dos adolescentes vivem em domicílios sem abastecimento de água no domicílio;
- Quase 20% não têm acesso à rede geral de esgoto, fossa séptica ou rudimentar;
- Mais de 20% não possuem geladeira ou freezer;
- Mais de 60% não têm telefone e;
- Quase 90% não possuem computador em casa.
Todas estas características influenciam na VIDA SOCIAL, POLÍTICA e ECONÔMICA de cada criança, adolescente, jovens, pais ou responsáveis.